A vida, segundo Kierkegaard

'A vida só pode ser compreendida se olharmos para trás, mas deve ser vivida para frente...'
Diários, Soren Kierkegaard.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Sabor de engano

Não sorria enquanto eu choro
Se as palavras não fazem sentido para você,
Não há o que fazer, não há o que respirar
Apenas não me sufoque com falsas palavras
Sentimentos fugazes, eles têm nome?
Eu os renego, se não forem verdadeiros,
Renego também a poesia, minha falsa amiga
Como pode ser, o silêncio, mais sincero?


Terrível sabor de engano, 
Um chocolate amargo, que te ilude, mas não é doce
Faz-te ir a lugares incompreensíveis,
Mas não está lá quando você chega.


O silêncio, talvez, seja mais sincero

4 comentários:

Alexandre Lucio Fernandes disse...

O silêncio é sim. Ele fala tanto quanto as palavras. A não ser que alguém seja friamente dissimulado, o silêncio sempre vai ser uma alternativa fácil de decifrar. O silêncio é mais sincero sim. Ele diz o que as nossas palavras teimam em calar.

Beijos querida.

Unknown disse...

Que poema belo,
as palavras trazem o silencio para alma, mesmo para aqueles que peçam o silencio dos poetas.

www.carlosbranco.com.br

Flávia disse...

Já me acostumei com o fato de que você sempre me supera. Suas palavras são a alma que eu pensei ser intranscritível até ler isto, tudo isto que vc escreve!

silvioafonso disse...

.

Eu tenho um pouco do amargo e
dos prazeres do chocolate
, não
importa a sua textura, sua cor.
Tenho dele um doce escondido,
um pouco mais, ou pouco menos,
assim como a mentira deslavada
de não engordar.

silvioafonso.







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Estudante de Direito, Escritora nos momentos de melancolia, melhor amiga nos momentos de felicidade e flamenguista sofredora.