Ela não é nenhum demônio.
Ela é um bolero, arrastado e sufocado.
Te diz palavras rápidas, talvez pra chamar tua atenção, te seduzir, e te ver rodar o mundo com vozes de encanto.
Quem és tu? “Sou o que você está vendo. Corra.”
De dia ela veste sua fantasia e finge ser várias pessoas.
Todas girando em torno de uma só. Todas correndo, rodando, rimando, fingindo que está tudo bem.
“Vem comigo?”
De noite, Todas as suas canções são uma só.
E ela é ela, só pra ela, e nada importa.
“Deixe sua mensagem na caixa postal... Meu bem, meu bem, nem venha. Hoje suas canções não rimam.”
Corra. Ela não está ali para você. Corra mais.